
O ex-assessor militar de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, confirmou nesta semana sua delação premiada perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo foi formalizado e já rendeu os primeiros depoimentos, marcando um novo capítulo nas investigações sobre um suposto plano golpista durante o governo anterior.
Segundo fontes próximas ao caso, Cid forneceu detalhes cruciais sobre reuniões e articulações que teriam como objetivo desestabilizar as instituições democráticas. As informações estão sendo analisadas pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito.
O que a delação pode revelar?
Entre os pontos abordados por Mauro Cid estão:
- Envolvimento de outras figuras-chave do governo Bolsonaro
- Possíveis tentativas de interferência no processo eleitoral
- Articulações com setores militares
Especialistas em Direito Constitucional afirmam que esta pode ser a delação mais importante desde o início das investigações sobre atos antidemocráticos pós-eleitorais.
Próximos passos
O STF já marcou novos interrogatórios para as próximas semanas. A expectativa é que as revelações de Cid levem a:
- Novas buscas e apreensões
- Inclusão de mais investigados no inquérito
- Possível revisão de provas já coletadas
O caso segue sob sigilo judicial, mas fontes indicam que as informações fornecidas pelo ex-assessor são consistentes e corroboradas por outras evidências já levantadas pela Polícia Federal.