Parece que a conta finalmente chegou para Paulo Maluf. O ex-prefeito de São Paulo — figura que já virou sinônimo de escândalos políticos no Brasil — acaba de receber uma sentença que vai fazer seu bolso tremer: R$ 210 milhões em indenização aos cofres públicos.
A decisão judicial, que saiu nesta terça, é o capítulo mais recente de uma novela que já dura décadas. Tudo por causa de desvios ocorridos quando ele comandava a prefeitura, entre 1993 e 1996. Na época, dinheiro que deveria ir para obras públicas sumiu como mágica — ou melhor, como máfia.
O que exatamente aconteceu?
O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação por enriquecimento ilícito. Os juízes foram categóricos: Maluf usou esquemas fraudulentos para desviar recursos de contratos com a prefeitura. E não foi pouco — estamos falando de valores que, corrigidos, equivalem a um pequeno país.
Detalhe curioso: parte do dinheiro foi parar em contas no exterior. Parece que alguém achou que o oceano Atlântico esconderia os rastros. Spoiler: não escondeu.
E agora?
Apesar da condenação, não espere ver Maluf passando o cartão de crédito amanhã. O processo ainda pode ser recorrido — e, convenhamos, na justiça brasileira, tudo pode acontecer. Mas a decisão cria um precedente importante: políticos não estão acima da lei.
Enquanto isso, São Paulo continua com seus buracos (nas ruas e nos cofres). Será que algum dia veremos esse dinheiro de volta? A resposta, infelizmente, provavelmente está nos mesmos lugares onde sumiram os milhões: em algum paraíso fiscal distante.
