
Ah, a política brasileira... às vezes parece um daqueles folhetins dramáticos que a gente não consegue desgrudar os olhos, mas que deixam aquele gosto amargo de descrença. E alguns nomes, é claro, ficam marcados a ferro e fogo na memória coletiva. Lindbergh Farias, Aécio Neves e Michel Temer – trio que, pra muitos, virou a definição mesma de golpe baixo, deslealdade e, vamos combinar, uma vergonha sem tamanho.
Não é exagero. É só olhar pra trás e ver a trilha de poeira que ficou. Lindbergh, com suas reviravoltas ideológicas que deixam qualquer um tonto. Um dia tá aqui, no outro tá acolá – e o povo, claro, se sentindo feito trouxa. Aécio Neves, então? Nem se fala. O homem que quase chegou lá, mas cuja carreira ficou manchada por denúncias e mais denúncias. E aquele áudio, gente? Aquele «pega general» que correu o país inteiro feito rastro de pólvora. Que papelão.
E Michel Temer... bom, esse nem precisa de muita apresentação. O sujeito que tava na vice, prometendo lealdade, e depois – puf! – assumiu o trono num processo que até hoje muita gente chama de golpe. Golpe ou não, o fato é que a manobra deixou o país de cabelo em pé. E o que veio depois? Uma sucessão de problemas, crises e descontentamento geral.
O pior de tudo é que essas histórias não ficam no passado. Elas voltam, assombram, e lembram a todo mundo que a confiança na política tá mais frágil do que vidro fino. É como se o brasileiro comum – você, eu, o Zé da esquina – fosse sempre o último a saber, sempre o mais prejudicado.
E aí a gente se pergunta: será que um dia a gente supera isso? Será que a gente consegue virar a página e acreditar de novo? Difícil. Muito difícil. Porque quando figuras públicas agem assim, não é só uma traição individual – é uma facada na democracia.
Enquanto isso, a gente fica aqui, acompanhando tudo de perto, torcendo pra não levar mais um golpe. Porque cansa, viu? Cansa demais.