
O cenário político de uma cidade do interior paulista está pegando fogo — e não é metáfora. Nesta segunda-feira (11), a Justiça negou, com um belo de um não redondo, o afastamento do prefeito local, acusado de contratar uma servidora fantasma. Sim, aquela figura que assina ponto mas some feito fumaça.
Os detalhes? O Ministério Público entrou com ação pedindo a cabeça do gestor, alegando que ele colocou no papel — e no caixa — uma funcionária que, pasmem, nunca apareceu pra trabalhar. O salário? Esse sim marcava presença religiosamente todo mês.
O que diz a defesa?
Advogados do prefeito, é claro, soltaram foguetes com a decisão. "Injustiça", gritam. Argumentam que a tal servidora existia sim, mas trabalhava em casa — coisa que, convenhamos, virou moda depois da pandemia. Só esqueceram de avisar o RH, parece.
Do outro lado, os promotores não engoliram a história. "Cadê o controle de frequência? O que ela produzia?", questionam, com aquele tom de quem já viu esse filme antes. E olha que não estão errados — casos assim pipocam Brasil afora como pipoca em panela quente.
E a população?
Nas ruas, o clima é de revolta. Enquanto isso, servidores públicos — aqueles que realmente suam a camisa — torcem o nariz. "A gente se mata de trabalhar, e ainda tem que ver esse tipo de coisa", desabafa uma professora, que pediu para não ser identificada. Justo.
O caso ainda não acabou — como dizem por aí, o diabo mora nos detalhes. Enquanto a Justiça não dá a palavra final, o prefeito continua no cargo, e a cidade fica de olho. Será que essa história vai terminar em pizza? Ou vai virar caso de escola sobre como não administrar o dinheiro público?