Parece que os fios da teia política internacional são mais entrelaçados do que imaginávamos. E olha que não é pouco. Joesley Batista, aquele mesmo do caso JBS que já deu o que falar, esteve frente a frente com ninguém menos que Donald Trump. Isso mesmo, o ex-presidente americano.
O encontro aconteceu em pleno Mar-a-Lago, aquele resort luxuoso na Flórida que virou uma espécie de quartel-general informal de Trump. E adivinhem só: foi poucas semanas antes de Joesley, de repente, dar aquele sinal verde para Lula. Coincidência? O timing é, no mínimo, intrigante.
Nos Bastidores do Poder Global
Os detalhes são suculentos. A reunião rolou no final de agosto do ano passado, segundo apurou a coluna de Monica Bergamo. Trump, sempre performático, recebeu o empresário brasileiro como se fosse um velho amigo. As fotos? Mostram sorrisos largos e apertos de mão que parecem dizer mais do que mil palavras.
O que será que conversaram? Bom, oficialmente, tratava-se de "assuntos de negócios". Mas, convenhamos, quando dois pesos-pesados do mundo dos negócios e da política se encontram assim, a conversa dificilmente fica restrita ao clima ou ao preço da soja.
Uma Reviravolta Surpreendente
E então vem a parte mais curiosa dessa história toda. Em outubro, pasmem, Joesley Batista — através de seus advogados, claro — enviou uma carta ao juiz que cuisa do caso Lula. O conteúdo? Basicamente um salve-salve ao ex-presidente petista, sugerindo que as acusações não tinham pé nem cabeça.
Não é de estranhar que essa mudança de postura tenha levantado mais de uma sobrancelha no meio político. De um lado, um encontro cordial com Trump; do outro, um apoio velado a Lula. Parece roteiro de filme de espionagem, mas é a nossa política real.
Os advogados de Joesley, como era de se esperar, negam qualquer conexão entre os dois eventos. Dizem que são "fatias separadas da vida do cliente". Será? A vida real raramente é tão organizadinha assim.
O Que Isso Tudo Significa?
Essa história toda me faz pensar naquelas peças de xadrez que se movem em tabuleiros que a gente nem enxerga. Joesley, mesmo com toda a encrenca judicial, continua sendo uma peça importante no jogo de poder. E Trump, bem, Trump nunca deixou de ser Trump.
Resta saber se foi apenas um encontro social entre dois magnatas ou se havia algo mais por trás desses sorrisos para as câmeras. O certo é que, no mundo da política de alto nível, coincidências são artigo raro.
Enquanto isso, nós ficamos aqui tentando juntar as peças desse quebra-cabeça. Uma coisa é certa: as relações entre Brasil e Estados Unidos nunca foram simples, e essa novidade só complica — e muito — o panorama.
