General envolvido em assassinatos: a fumaça que não engana
General na mira: assassinatos da ditadura em investigação

O caso é antigo, mas o cheiro de pólvora ainda persiste no ar. Um general da reserva, cujo nome ecoa nos corredores do poder há décadas, está novamente no centro de uma tempestade. Desta vez, as acusações são pesadas: envolvimento em assassinatos durante os anos de chumbo.

Parece que o fumo da história não consegue mais esconder os rastros de sangue. Testemunhas surgem como fantasmas do passado, documentos desaparecem misteriosamente, e a verdade? Bem, a verdade parece ter sido enterrada junto com as vítimas.

O jogo de esconde-esconde com a justiça

O Ministério Público Federal garante que está investigando a fundo. Mas será que alguém realmente acredita nisso? Os processos andam a passos de tartaruga, enquanto os envolvidos envelhecem tranquilamente em suas confortáveis aposentadorias.

"Fumou, mas não tragou" - essa parece ser a defesa padrão. O problema é que, quando se trata de vidas humanas, metáforas sobre fumo não colam mais. A sociedade brasileira, especialmente as famílias das vítimas, exige respostas concretas.

Os documentos que viraram fumaça

Curioso como papéis importantes têm o hábito de desaparecer quando o assunto é ditadura militar. Arquivos que poderiam esclarecer execuções sumárias simplesmente... evaporaram. Conveniente, não?

Enquanto isso, o general em questão continua frequentando seus clubes exclusivos, como se nada tivesse acontecido. A vida segue normal para alguns, enquanto para outros, a dor nunca acabou.

Será que algum dia teremos justiça? Ou esse caso vai acabar como tantos outros - engavetado e esquecido? O tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o cheiro de podridão política não some com um simples ventilador.