Fraude na Cota de Gênero em Tatuí: Mulheres Fantasmas em Cargos Públicos?
Fraude em cotas de gênero abala Tatuí

Era pra ser um avanço na igualdade, mas virou um daqueles casos que deixam a gente com a pulga atrás da orelha. Em Tatuí, no interior paulista, uma investigação tá colocando a lupa em um esquema no mínimo esquisito: mulheres que existem só no papel, contratadas pra cumprir tabela nas cotas de gênero.

Pois é, parece roteiro de filme, mas é a pura verdade. A prefeitura local, que deveria dar o exemplo, tá no centro de uma tempestade depois que auditores descobriram algo que cheira mais a maquiagem estatística do que inclusão de verdade.

O Jogo das Cadeiras Vazias

Detalhes do caso são de deixar qualquer um de cabelo em pé:

  • Pelo menos 15 cargos supostamente ocupados por mulheres... mas cadê elas?
  • Salários sendo pagos direitinho, mas as 'funcionárias' nunca deram as caras
  • Documentação que não bate - CPFs que parecem ter sido criados só pra preencher planilha

"É o cúmulo do absurdo", dispara uma servidora que pediu pra não ser identificada. "Enquanto mulheres de verdade brigam por espaço, tem gente criando fantasmas pra inglês ver."

Prefeitura se Enrola nas Explicações

Do outro lado, a administração municipal tenta sair pela tangente. Primeiro falaram em "erro de cadastro", depois em "falha no sistema". Só que os auditores não compraram essa versão - e a coisa tá ficando feia.

O Ministério Público já entrou no páreo, e se confirmada a fraude, pode rolar até ação por improbidade administrativa. Enquanto isso, nas ruas de Tatuí, o assunto é o mesmo: "Isso aí é pra inglês ver ou pra encher bolso de alguém?", questiona um comerciante da região central.

E Agora, José?

O caso levanta debates que vão além da cidade:

  1. Como fiscalizar políticas de inclusão sem virar piada?
  2. Até que ponto as cotas estão virando fachada pra corrupção?
  3. Quem se beneficia com esse teatro todo?

Uma coisa é certa: em tempos de redes sociais, tentar tapar o sol com a peneira tá cada vez mais difícil. E Tatuí pode acabar virando o exemplo do que não se deve fazer quando o assunto é igualdade de gênero no serviço público.