
Eis que a Justiça fez seu trabalho em Mato Grosso — e dessa vez pegou pesado. Um ex-deputado estadual acabou de levar uma sentença nada agradável depois que seu genro resolveu dar uma de "esperto" com o cartão corporativo da Assembleia Legislativa.
O caso? Abastecer o carro particular com dinheiro público. Sim, daqueles flagrantes que deixam qualquer cidadão de cabelo em pé. O juiz não só considerou as provas irrefutáveis como ainda destacou o "descaramento" da situação.
Os detalhes que doem
Segundo os autos, o parente do político — que obviamente não tinha direito algum ao benefício — fez pelo menos três transações suspeitas em postos de combustível. Valores pequenos? Nem tanto. Cada abastecida beirava os R$ 200,00. Coincidência ou não, sempre próximas a finais de semana.
"Quando vi os comprovantes, até esfreguei os olhos", admitiu um dos investigadores. "Tão na cara que até dói."
Defesa frágil e consequências
O advogado do ex-parlamentar tentou argumentar "falha no sistema" e "confusão entre cartões". Só que a Justiça não comprou — e olha que já viu de tudo nesse país. A sentença prevê:
- Restituição integral dos valores
- Multa pesada
- Inclusão no cadastro de devedores
Pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista): o caso pode abrir precedente para investigar outros 27 cartões com movimentação "estranhamente similar".
Enquanto isso, nas redes sociais, o povo não perdoa: "Mais um que achou que o erário público era conta conjunta", disparou um usuário. Outros lembram que, em tempos de apps de controle financeiro, esse tipo de maracutaia está com os dias contados.