Eis que o Rio de Janeiro acorda com mais um capítulo digno de roteiro de filme policial. A cena: agentes batendo à porta bem cedinho, mandados em mãos e uma investigação que vem sendo costurada há meses nos bastidores do poder.
O alvo? Nada mais nada menos que o deputado TH Joias — um nome que, convenhamos, já soa como personagem de novela das nove. Só que dessa vez, a trama é real e bem mais sombria.
Segundo o Ministério Público, o parlamentar não estaria usando o mandato para servir o povo, mas sim para… servir a uma facção criminosa. Sim, você leu certo. E não, não é exagero de repórter.
Mas como assim, um deputado envolvido com facção?
Pois é. A acusação é grave — daquelas que deixam a gente sem saber se ri, se chora ou se revolta. O MP alega que o tal deputado usou a máquina pública e sua influência política para beneficiar diretamente os interesses de uma organização criminosa. Detalhes? Ainda estão saindo, mas a operação já está nas ruas — ou melhor, nas portas dos investigados.
E olha, não é pouco coisa: mandados de busca e apreensão sendo cumpridos neste exato momento no Rio. A polícia deve divulgar mais informações ao longo do dia, mas o estrago midiático — e político — já está feito.
E o povo, como fica?
Boa pergunta. Enquanto isso, o cidadão comum segue pagando impostos, confiando que seus representantes estão… representando. A ironia é quase cruel. O caso escancara, mais uma vez, como o jogo de interesses escusos pode infiltrar até as estruturas que deveriam nos proteger.
Resta saber se essa operação vai resultar em condenações — ou se vai se perder nos labirintos da justiça brasileira, como tantas outras. Torcemos para que não. Mas é difícil manter o otimismo.
Uma coisa é certa: o recado do MP foi dado. E alto. E no Rio de Janeiro, onde a linha entre o poder e o crime às vezes parece… bem tênue.
