Deputado TH Joias é preso: loja do Flamengo, fuzis e antidrones no esquema de lavagem de dinheiro para o tráfico
Deputado preso: esquema de lavagem em loja do Flamengo

Não é todo dia que a rotina do Rio de Janeiro é sacudida por uma operação policial que parece saída de um roteiro de filme. Mas hoje foi diferente. A Porca torceu o rabo, e como torceu.

O deputado estadual TH Joias, um nome que já circulava em conversas de bastidores, foi apanhado pela Polícia Federal de surpresa, ainda de manhã cedo. A acusação? Bem, não é simples. É daquelas que faz você levantar a sobrancelha e pensar: "é, ousaram demais".

O esquema: joias, armas e um clube de futebol

O cerne da trama, segundo os investigadores, era uma loja de joalheria dentro da sede social do Clube de Regatas do Flamengo. Sim, você leu certo. No coração de um dos maiores times do país. O lugar, aparentemente inofensivo, teria funcionado como uma máquina robusta de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa.

Mas os anéis e correntes de ouro eram só a ponta do iceberg. A coisa era muito, muito mais pesada.

Os investigadores descobriram transações que fogem completamente do trivial. Estamos falando da comercialização de fuzis e, pasme, sistemas antidrones de alta tecnologia. Esse último item – quem diria? – é um equipamento cobiçadíssimo por traficantes para proteger seus territórios e blindar operações de vigilância aérea da polícia.

O papel do deputado no quebra-cabeça criminoso

E onde entra o parlamentar? A PF acredita que TH Joias não era um mero espectador. Ele estaria no centro da operação, articulando negócios e facilitando o fluxo de recursos ilícitos. A suspeita é de que ele usou sua influência e posição para dar uma aura de legitimidade a um esquema que era tudo, menos legítimo.

Imagina só: o sujeito que deveria legislar em favor do povo, supostamente fechando acordos para armar milícias e facções. É de cair o queixo, não é?

As investigações e o que está por vir

A operação de hoje não veio do nada. Foi o ápice de meses de trabalho sigiloso, que incluíram escutas telefônicas e quebra de sigilos bancários. Os delegados conseguiram traçar um mapa detalhado de como o dinheiro do tráfico era "esquentado" através da joalheria e depois reinvestido na compra de um arsenal de guerra.

O que me deixa pensativo é a audácia. Misturar um símbolo do esporte nacional, um deputado, armas de guerra e tecnologia de ponta... é um nível de cinismo que, francamente, beira o inacreditável.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido também no gabinete do deputado na ALERJ. Agora, os agentes vasculham cada documento, cada arquivo, atrás da prova definitiva que amarre todas as pontas soltas dessa trama complexa.

Enquanto isso, TH Joias se encontra atrás das grades, aguardando seus próximos passos – que certamente incluirão um longo e tumultuado processo judicial. O que você acha? Será que essa é só a primeira camada de uma rede ainda maior?