Deputado alega autismo para escapar de suspensão por motim — entenda o caso polêmico
Deputado alega autismo para escapar de suspensão por motim

O plenário da Câmara dos Deputados virou um verdadeiro circo nesta semana — e não estamos falando das discussões sobre o orçamento. Um parlamentar, cujo nome você certamente já viu nos trending topics, sacou da manga um argumento que deixou até os mais experientes políticos de queixo caído.

"Não entendi o que estava acontecendo", disse ele, com uma cara de paisagem que só quem já tentou explicar física quântica para um gato conseguiria reproduzir. O motivo? Um diagnóstico de autismo apresentado como justificativa para sua participação no motim de 8 de janeiro.

O jogo das cadeiras (e das desculpas)

Enquanto a maioria dos envolvidos naquela baderna toda já foi devidamente penalizada, nosso protagonista decidiu que as regras do jogo político precisavam de uma reinterpretação criativa. A estratégia? Alegar que sua condição neurológica o impediu de compreender a gravidade dos atos — como se invadir prédios públicos fosse algo tão difícil de classificar quanto uma obra de arte abstrata.

Os colegas de parlamento, é claro, reagiram com uma mistura de incredulidade e aquela vergonha alheia que dá quando alguém tenta justificar o injustificável. "Isso é um precedente perigoso", comentou um deputado que preferiu não se identificar — provavelmente para evitar ser associado a essa trapalhada toda.

Entre a polêmica e o precedente

Especialistas em direito constitucional estão divididos. Alguns veem a manobra como um golpe baixo no sistema, enquanto outros — pasmem — defendem que a neurodiversidade precisa ser considerada. "O problema não é o autismo, mas o timing conveniente da alegação", disparou uma fonte do alto escalão do Congresso, entre um gole de café requentado e outro.

E enquanto a discussão esquenta (mais que o cafezinho da cantina do legislativo), uma pergunta paira no ar: até onde vai a criatividade para escapar das consequências dos próprios atos? Se depender desse caso, parece que o céu é o limite — ou melhor, o regimento interno.

PS: A comissão de ética ainda não se pronunciou, mas já adiantamos — esse caso promete render mais capítulos que novela das nove.