
Um grupo de deputadas estaduais de São Paulo foi alvo de ameaças de morte e estupro em um e-mail coletivo com teor misógino, racista e capacitista. As mensagens anônimas, enviadas na última semana, causaram revolta e preocupação entre as parlamentares e estão sendo investigadas pela polícia.
O conteúdo do e-mail, repleto de insultos e discurso de ódio, atacou as políticas de forma violenta e discriminatória. Algumas deputadas relataram ter recebido ameaças específicas, incluindo detalhes sobre suas rotinas, o que aumenta o temor por sua segurança.
Investigações em andamento
As vítimas registraram boletim de ocorrência e cobram medidas efetivas das autoridades. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) já abriu inquérito para apurar o caso.
Especialistas em segurança digital afirmam que a investigação pode ser complexa devido ao anonimato proporcionado pela internet, mas não impossível. A expectativa é que os responsáveis sejam identificados e punidos.
Repercussão política
Líderes partidários e organizações de direitos humanos repudiaram as ameaças e destacaram a necessidade de combater a violência política de gênero. "Isso é um ataque à democracia e à participação das mulheres na política", afirmou uma das deputadas ameaçadas.
O caso reacendeu o debate sobre a segurança de mulheres na vida pública e a urgência de políticas mais eficazes contra o discurso de ódio.