
Numa cena que dividiu opiniões e esquentou as redes sociais, a deputada estadual [Nome da Deputada] (Partido [X]) protagonizou um momento controverso durante a ocupação do plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta quarta-feira (7). Com um bebê no colo — supostamente seu filho —, a parlamentar usou a criança como uma espécie de barreira humana enquanto manifestantes e seguranças se empurravam em clima tenso.
"Foi instintivo. Eu só queria proteger ele do tumulto", justificou a deputada, visivelmente abalada, em entrevista coletiva após o incidente. Mas será mesmo? Especialistas em conduta parlamentar não engoliram a explicação tão fácil. "Usar uma criança como elemento de proteção em cenário de conflito é, no mínimo, questionável", disparou o professor de Direito Constitucional da UFSC, [Nome do Professor].
O que de fato aconteceu?
Por volta das 14h, o plenário virou palco de caos. Manifestantes — alguns pintados com as cores do time do estado — tentaram invadir a área reservada aos parlamentares durante a votação do polêmico projeto [Y]. Seguranças formaram barreira. Gritos. Empurra-empurra. E eis que, no olho do furacão, surge a deputada com a criança no colo, posicionando-se na linha de frente.
- Cena 1: Vídeos mostram o bebê chorando enquanto a parlamentar discursa contra a intervenção da segurança
- Cena 2: Um manifestante quase esbarra na criança ao ser contido por seguranças
- Detalhe: A sessão foi suspensa por 40 minutos após o incidente
Nas redes, a polarização foi imediata. De um lado, apoiadores defendendo "o instinto materno"; de outro, críticos acusando "exploração emocional barata". O trending topic #DeputadaEscudoHumano ficou 12h entre os assuntos mais comentados no Brasil.
E as regras?
O regimento interno da Assembleia é claro: "É proibida a entrada de crianças no plenário durante sessões conturbadas". Mas — e aqui vem a cereja do bolo — a norma não especifica sanções. Conveniente, não?
Enquanto isso, o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente já anunciou que vai apurar se houve violação do ECA. "Colocar uma criança em situação de risco potencial configura, no mínimo, negligência", adiantou a conselheira [Nome da Conselheira], em tom cortante.
O caso promete render. Na sacada do Palácio Barriga Verde, assessores sussurravam sobre possíveis repercussões eleitorais. Afinal, em ano pré-eleitoral, até bebê no colo vira arma política. Santa Catarina que o diga.