
O cenário político-judiciário brasileiro ganhou novos contornos nesta quarta-feira, com desenvolvimentos que deixaram muitos de queixo caído. A defesa do ex-governador do Ceará, Cid Gomes — aquele mesmo que enfrentou aquele protesto violento em 2020, lembra? — entrou com um pedido formal solicitando... bem, benefícios. Sim, você leu certo.
Enquanto isso, do outro lado do ringue, duas figuras de peso negaram com unhas e dentes qualquer participação no que está sendo chamado de "trama golpista". Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, basicamente disseram: "não, obrigado, não estamos nessa".
O processo que investiga os atos de 8 de janeiro — aquela data que ninguém esquece — segue movimentando o judiciário. E como! A defesa de Cid Gomes argumenta, veja só, que ele já colaborou com as investigações e que, portanto, merece... como dizer... um tratamento mais brando. O que isso significa exatamente? Bem, a palavra "benefícios" fica um pouco vaga, não fica?
E os outros envolvidos?
Ramagem e Torres, por sua vez, apresentaram suas versões dos fatos ao Supremo Tribunal Federal. E olha, foram categóricos. Ambos negaram qualquer envolvimento em supostos planos para manter Jair Bolsonaro no poder — aquela história toda de golpe que pipocou em todos os jornais.
Anderson Torres, que já foi até preso nesse imbróglio todo, reforçou que não participou, não organizou e nem financiou os ataques aos Três Poderes. Já Ramagem — que também teve seus problemas com a justiça — disse basicamente a mesma coisa: "não tive nada a ver com isso".
O processo segue sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que agora tem mais essa para analisar. Enquanto isso, o Brasil acompanha — com aquela mistura de curiosidade e preocupação — mais um capítulo dessa novela que parece não ter fim.
E a pergunta que fica é: o que vai sair disso tudo? Só o tempo — e talvez o STF — poderão responder.