Cristina Kirchner é condenada a prisão domiciliar e usará tornozeleira eletrônica
Cristina Kirchner: prisão domiciliar e tornozeleira

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a prisão domiciliar e terá que usar tornozeleira eletrônica. A decisão judicial foi anunciada nesta terça-feira (17/06/2025) e marca um novo capítulo no longo processo legal envolvendo a líder política.

Kirchner, que já havia sido condenada em outros processos por corrupção, agora enfrenta restrições mais severas. A medida inclui a proibição de deixar sua residência sem autorização judicial e o monitoramento eletrônico contínuo.

Contexto do caso

O processo que levou à prisão domiciliar de Cristina Kirchner está relacionado a acusações de desvio de recursos públicos durante seus mandatos. A ex-presidente sempre negou as acusações, classificando-as como perseguição política.

Repercussão política

A decisão judicial promete acirrar ainda mais o clima político na Argentina, onde Kirchner continua sendo uma figura polarizadora. Seus apoiadores já anunciaram protestos contra o que chamam de "perseguição judicial".

Analistas políticos destacam que a medida pode ter impacto nas próximas eleições argentinas, ainda que Kirchner não seja mais elegível para cargos executivos.

O que muda para Cristina Kirchner

  • Restrição total à liberdade de locomoção
  • Monitoramento 24 horas por tornozeleira eletrônica
  • Proibição de contato com outros investigados no caso
  • Limitação no uso de redes sociais e comunicação pública

Especialistas em direito afirmam que a medida representa um endurecimento nas restrições impostas à ex-presidente, que antes tinha mais liberdade de movimento.