
Parece que a casa caiu de vez no plenário. Nesta segunda-feira (11), a Corregedoria da Câmara foi oficialmente notificada sobre o pedido de punição contra deputados que transformaram a sessão em um verdadeiro circo — e agora tem dois dias corridos para tomar uma decisão que pode incendiar ainda mais os ânimos.
Segundo fontes que acompanham o caso (e preferem não se identificar), o clima no Congresso está mais tenso do que torcedor no clássico Fla-Flu. O documento que chegou às mãos do corregedor detalha cada passo dos parlamentares que, segundo relatos, ignoraram completamente o regimento interno durante a sessão caótica da semana passada.
O que está em jogo?
Não se trata de uma simples advertência. As punições em análise incluem desde suspensão do mandato até perda de direitos parlamentares — algo que não acontece desde... bem, desde a última vez que os ânimos se exaltaram por lá.
- Primeiro ato: A sessão virou palco de gritaria e desrespeito ao presidente da Casa
- Segundo ato: Alguns deputados chegaram a avançar em direção à mesa diretora
- Epílogo: A confusão obrigou a suspensão dos trabalhos por mais de duas horas
E agora? A bola está com a Corregedoria. Se o órgão decidir pela punição, preparem os pipocas — porque a próxima sessão promete mais emoção que novela das nove. Caso contrário, o precedente pode abrir as portas para novos episódios do tipo.
Entre bastidores
Nos corredores, o assunto domina as conversas. De um lado, aliados do governo defendem que "algumas maçãs podres" precisam ser responsabilizadas. Do outro, a oposição fala em "perseguição política" e ameaça recorrer a todas as instâncias possíveis.
"Isso aqui tá parecendo aqueles filmes de faroeste, onde todo mundo atira primeiro e pergunta depois", comentou um assessor parlamentar, sob condição de anonimato. Ele tem razão — a polarização chegou a níveis preocupantes.
Enquanto isso, especialistas em direito constitucional já esfregam as mãos. "Se a Corregedoria agir com rigor, pode marcar um novo capítulo na história do Legislativo", analisa uma professora de Direito da USP. "Mas se deixar passar..." — e aqui ela faz aquela pausa dramática — "a mensagem será de total impunidade".
O relógio não para. As 48 horas começaram a correr hoje ao meio-dia. Até quarta-feira, saberemos se a casa vai colocar ordem no recinto ou se a bagunça continuará sem consequências. Fiquem ligados.