
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu arquivar as representações contra o deputado Fernando Telhada (PL) por ter homenageado um médico acusado de estupro durante uma sessão solene na casa.
A decisão foi tomada após análise das representações, que alegavam que a homenagem seria uma afronta às vítimas de violência sexual e um desrespeito às normas éticas. No entanto, o conselho entendeu que não houve violação do código de ética parlamentar.
O caso do médico homenageado
O médico em questão foi acusado de estupro por uma paciente, e o caso ainda está em investigação. A homenagem realizada por Telhada gerou revolta em movimentos de defesa dos direitos das mulheres e em parte da sociedade civil.
Reações ao arquivamento
Organizações de direitos humanos e coletivos feministas criticaram a decisão do Conselho de Ética, afirmando que ela envia uma mensagem negativa sobre a seriedade com que casos de violência sexual são tratados no âmbito político.
Por outro lado, defensores do deputado argumentam que a homenagem foi feita antes das acusações se tornarem públicas e que Telhada não tinha conhecimento prévio do caso.
Próximos passos
Embora as representações tenham sido arquivadas, o caso do médico continua sob investigação pela Justiça. Já o deputado Telhada segue seu mandato sem sanções éticas.