Caso do Golpe: Quem Pode Ficar Calado no Interrogatório? Entenda as Regras
Caso do Golpe: Direito ao silêncio no interrogatório

O caso do golpe tem levantado diversas questões sobre os direitos dos envolvidos durante os interrogatórios. Uma das dúvidas mais frequentes é: quem pode ficar calado e em quais circunstâncias?

De acordo com especialistas, o direito ao silêncio é garantido pela Constituição Federal, mas sua aplicação varia dependendo do papel do interrogado no processo. "Nem todos podem se recusar a responder perguntas da mesma forma", explica um jurista.

Quem pode se recusar a falar?

Veja abaixo as principais regras:

  • Testemunhas: Podem se recusar a responder perguntas que as incriminem, mas devem colaborar com informações relevantes.
  • Investigados: Têm o direito de permanecer em silêncio sem que isso seja usado contra eles.
  • Acusados: Podem optar por não responder perguntas, mas o silêncio pode ser interpretado pelo juiz.

Como o silêncio é interpretado?

O silêncio não pode ser considerado uma admissão de culpa, mas em alguns casos, pode influenciar a decisão do juiz. "Tudo depende do contexto e das provas já apresentadas", destaca um advogado criminalista.

Além disso, autoridades policiais ressaltam que a colaboração pode ser benéfica em certas situações, especialmente para quem busca acordos de delação premiada.

O que diz a lei?

A legislação brasileira é clara ao proteger o direito ao silêncio, mas também exige que os envolvidos ajam de boa-fé. "O equilíbrio entre os direitos individuais e a busca pela verdade é essencial", conclui um promotor.