O clima esquentou de verdade nos círculos bolsonaristas nesta quarta-feira. Carlos Bolsonaro, vereador do Rio e um dos filhos do ex-presidente, soltou o verbo sobre aquela cena de escolta armada que acompanhou o pai durante uns exames de rotina num hospital de São Paulo.
Não foi nada simpático. Ele chamou a situação de "vergonha" e "humilhação" – com todas as letras. Parece que a imagem de agentes armados rodeando o ex-chefe da nação durante um procedimento médico não caiu bem. Nem um pouco.
O que exatamente aconteceu?
Bom, Jair Bolsonaro foi ao Hospital Albert Einstein fazer uns check-ups. Normalíssimo, certo? Só que aí entraram em cena seguranças armados, um aparato que, segundo Carlos, foi completamente exagerado para a situação.
"É para deixar todo mundo constrangido", disparou o vereador, em tom de quem não estava nada satisfeito. A escolta, segundo ele, não era só desnecessária; era quase teatral.
Além do incômodo familiar
E claro, isso não ficou só no âmbito pessoal. A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, apoiadores do ex-presidente também estranharam o excesso de segurança.
Afinal, estamos falando de um ex-presidente da República, uma figura que – goste-se ou não – ainda carrega um peso simbólico enorme no país. Ver esse tipo de esquema em torno de um momento particular como um exame de saúde... pois é. Meio difícil de ignorar.
Não é a primeira vez que a família Bolsonaro se pronuncia sobre excessos ou situações que consideram constrangedoras. Mas dessa vez, a crítica veio forte, direta e com um misto de indignação e frustração.
Resta saber se haverá algum tipo de posicionamento oficial sobre o caso ou se a poeira vai baixar sozinha – o que, convenhamos, não é muito o estilo deles.
