Candidato a prefeito de Itapetininga inventou ameaças para manipular eleição, conclui polícia
Candidato forjou ameaças para influenciar eleição em Itapetininga

O que parecia um caso dramático de perseguição política virou um verdadeiro fiasco em Itapetininga. A polícia fechou o cerco e descobriu: o candidato a prefeito forjou as próprias ameaças que dizia sofrer. Tudo, claro, para tentar virar o jogo eleitoral a seu favor.

Não deu certo. A investigação — que envolveu até análise de mensagens apagadas — mostrou que o político "encenou" os supostos riscos. Detalhes? Mensagens dramáticas enviadas para si mesmo, supostos bilhetes anônimos escritos pela própria letra... Um verdadeiro roteiro de novela das seis, mas com consequências reais.

Como a farsa foi desmontada

Os investigadores notaram padrões estranhos:

  • Todas as "ameaças" surgiam misteriosamente antes de debates importantes
  • As mensagens usavam expressões típicas do candidato (quem diria, hein?)
  • Nenhum vestígio digital de terceiros — só rastros que levavam... a ele mesmo

"Quando confrontado, ele primeiro negou, depois tentou justificar como 'estratégia de campanha'", contou um delegado que pediu para não ser identificado. Pura cara de pau.

Reação na cidade

Itapetininga não perdoou. Nas redes sociais, a hashtag #CandidatoFarsante viralizou. "Isso é brincar com a democracia", esbravejou uma moradora no mercado central, enquanto escolhia tomates. Até adversários políticos — normalmente arquirrivais — se uniram no repúdio.

O caso deve ir parar na Justiça Eleitoral. Se condenado, o candidato pode responder por:

  1. Falsidade ideológica
  2. Uso indevido do aparato policial
  3. Tentativa de manipulação eleitoral

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: será que ele realmente achou que ninguém perceberia? Num município onde todo mundo conhece todo mundo? A ingenuidade — ou arrogância — surpreende.