O ex-ministro da Defesa, Braga Netto, voltou a solicitar a revogação de sua prisão preventiva, após mais de 190 dias detido. A defesa alega que não há riscos de ele obstruir as investigações ou fugir, e que a prisão não se justifica diante da demora no julgamento.
Braga Netto foi preso em dezembro de 2024, acusado de supostas irregularidades durante sua gestão. Desde então, sua equipe jurídica tem lutado pela liberdade do ex-ministro, argumentando que ele colaborou com as investigações e não representa nenhuma ameaça.
O pedido foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não se pronunciou sobre o caso. Enquanto isso, familiares e aliados políticos pressionam pela soltura, afirmando que a prisão preventiva está sendo usada como medida punitiva antes de qualquer condenação.
Especialistas em Direito apontam que a demora no julgamento pode configurar violação de direitos fundamentais, como o princípio da presunção de inocência. O caso reacende o debate sobre o uso excessivo de prisões preventivas no Brasil.
