BAHIA: Confronto em Festa de Paredão Termina em Morte de Suspeito em Tiroteio com a PM
Confronto em festa na BA: PM mata suspeito em tiroteio

Salvador não teve sossego na noite deste sábado, 24. O que era pra ser mais uma festa de paredão, daquelas que ecoam pela cidade, virou um cenário de guerra. A PM chegou atirando – literalmente. Tudo por causa de uma denúncia anônima, dessas que chegam direto no ouvido do comando.

A informação era de que traficantes estavam recrutando jovens bem no meio da aglomeração. Recrutando! Como se fosse um emprego qualquer. A coisa era séria, e a tropa foi acionada pra botar ordem na casa.

E olha, a casa tava longe de estar em ordem. Quando os policiais chegaram no local, escondido num beco do bairro de São Cristóvão, a reação foi imediata. Os suspeitos não pensaram duas vezes. Puxaram as armas e abriram fogo contra os PMs. A troca de tiros foi violenta, rápida e, pra muitos que estavam por perto, aterrorizante.

O Resultado do Confronto

No final daquela bala toda, um suspeito ficou para trás. Morto. A identidade dele? A polícia ainda não divulgou – deve estar correndo atrás dos familiares. No corpo dele, uma pistola ponto 40. A arma, segundo a PM, era dele. Mas é aquela história, né? Só se ouviu um lado do barulho.

Os outros envolvidos, esses sim, foram espertos. Sumiram no meio da confusão. A polícia agora vasculha cada cantinho da região, tentando encontrar pistas, testemunhas, qualquer coisa que leve até eles. Mas numa comunidade, todo mundo vê, mas ninguém sabe de nada. É sempre assim.

Ninguém mais se feriu. Nem os policiais, nem os populares. Um alívio, considerando o tanto de gente que deve ter ficado apanhada no fogo cruzado. Festa de paredão costuma juntar uma galera. Uma sorte danada.

E Agora, José?

O caso já tá sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. E, como manda o figurino, vai ter todo aquele processo padrão: perícia, inquérito, o diabo a quatro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) emitiu uma nota bem seca, confirmando os fatos. Disseram que os PMs revidaram a agressão – afinal, não iam ficar parados, né?

Mas a pergunta que fica é: até quando? Até quando uma festa vai virar palco de guerra? Até quando o recrutamento de jovens pro tráfico vai ser uma realidade nessas comunidades? A situação é complexa, ninguém tem a resposta na ponta da língua. Só se sabe que, pelo menos por uma noite, o barulho dos tiros falou mais alto que o do paredão.