Eis que a semana começou com um terremoto político: Jair Bolsonaro, o ex-presidente que ainda divide opiniões como ninguém, agora tem um novo 'acessório' no tornozelo. Não, não é um pedido de moda excêntrica — é a famigerada tornozeleira eletrônica, imposta pela Polícia Federal numa operação que tá dando o que falar.
A coisa tá feia, e não é pouco. A PF bateu na porta dele (e de mais uns bons figurões) numa investigação sobre uma suposta trama golpista pós-eleições de 2022. Sabe aquele papo de 'fraude nas urnas' que nunca se provou? Pois é, parece que virou combustível pra uma tempestade jurídica.
Do Planalto para o xadrez eletrônico
Bolsonaro, que já foi dono da faixa presidencial, agora carrega um dispositivo que monitora cada passo. Ironia do destino? Pra alguns, justiça sendo servida. Pra outros, perseguição política descarada. O fato é que a medida cautelar veio junto com outras exigências:
- Proibição de contato com outros investigados (e olha que a lista não é pequena)
- Entrega de passaporte (adeus, viagens internacionais)
- Multa de R$ 30 mil se descumprir as regras (e ninguém duvida que a PF tá de olho)
Enquanto isso, do outro lado do hemisfério, um ex-aliado de Bolsonaro resolveu jogar gasolina na fogueira. Um secretário do governo Trump — sim, aquele mesmo que Bolsonaro abraçou feito irmão — deu ordem pra revogar o visto americano do ministro Alexandre de Moraes. Coincidência? Difícil acreditar.
O jogo de xadrez internacional
Parece roteiro de filme de espionagem, mas é a nossa realidade: um alto funcionário dos EUA mexendo os pauzinhos contra um dos nomes mais poderosos (e polêmicos) do Judiciário brasileiro. Moraes, que já era o 'homem mais odiado' pelos bolsonaristas, agora pode ter um problema bem concreto: sem visto, como faria aquelas viagens internacionais que juízes adoram?
Os detalhes são nebulosos — como sempre nesses casos. O governo Biden, que já não é lá muito fã de Bolsonaro, agora tem que decidir se entra nessa fria ou se dá uma de 'não vimos, não sabemos'. Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas tá mais quente que o café da manhã de um mineiro.
E você, o que acha desse novo capítulo da nossa novela política? Golpe judicial ou justiça finalmente funcionando? Uma coisa é certa: o Brasil continua sendo o país onde o inesperado vira rotina antes mesmo do cafezinho esfriar.
