
O ex-presidente Jair Bolsonaro negou veementemente ter mantido qualquer conversa com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ou com autoridades dos Estados Unidos sobre possíveis sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em declarações recentes, Bolsonaro afirmou que não discutiu o assunto com nenhuma das partes mencionadas. "Isso é pura especulação. Nunca tratei desse tema com meu filho ou com qualquer representante do governo americano", disse o ex-presidente.
Contexto político
A polêmica surgiu após rumores de que membros do STF poderiam ser alvo de sanções internacionais por supostas violações de direitos humanos e abuso de poder. O assunto ganhou destaque após discussões em círculos políticos e jurídicos.
O STF tem sido alvo de críticas por parte de apoiadores de Bolsonaro, que alegam excesso de judicialização da política. No entanto, o ex-presidente insiste que não há qualquer movimento oficial para pressionar os ministros da corte.
Repercussão internacional
Especialistas em relações internacionais destacam que sanções contra membros do judiciário brasileiro seriam um evento sem precedentes e poderiam gerar tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
"Qualquer medida desse tipo teria impactos significativos na relação bilateral", explica um analista político que preferiu não se identificar. "É um terreno delicado que nenhum dos lados tem interesse em explorar no momento."
Até o momento, nem o governo americano nem o Itamaraty se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.