
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou publicamente ter enviado cerca de R$ 2 milhões para seu filho, Eduardo Bolsonaro, durante o período em que este esteve nos Estados Unidos. A declaração gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a origem e a finalidade dos recursos.
Segundo Bolsonaro, o valor foi transferido para cobrir despesas relacionadas à estadia de Eduardo no exterior. O ex-presidente não detalhou, no entanto, a natureza exata dos gastos ou se houve alguma movimentação financeira atípica.
Repercussão política
A revelação causou reações imediatas no cenário político brasileiro. Opositores criticaram a falta de transparência e questionaram se o dinheiro teria origem em recursos públicos ou em doações de terceiros. Já aliados defenderam a legalidade da operação, alegando que se tratava de uma ajuda familiar legítima.
Contexto do caso
Eduardo Bolsonaro passou um tempo nos EUA após o fim do mandato de seu pai, em um período marcado por especulações sobre seus planos políticos e acusações de envolvimento em controvérsias. A transferência de valores entre familiares em contextos políticos costuma atrair atenção devido a possíveis conflitos de interesse.
Especialistas em direito financeiro destacam que, embora transferências entre parentes não sejam ilegais por si só, é necessário comprovar a origem dos recursos para evitar suspeitas de lavagem de dinheiro ou desvio de verbas.