Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir prisão domiciliar em Brasília, a movimentação em torno de sua residência virou um verdadeiro balé de figurões. E olha que não é qualquer um que consegue passar pelo crivo da segurança – tem que ter nome na praça ou estar na lista aprovada pela Justiça.
Quem já deu as caras por lá? Bem, a lista é mais interessante que fila de show de rock. O ex-ministro Anderson Torres, aquele da lambança com os papéis do Palácio do Planalto, já fez uma visitinha. O deputado federal Carlos Jordy, sempre fiel ao capitão, também marcou presença – sem surpresas ali.
Os fiéis e os curiosos
Mas não são só os políticos de sempre que aparecem. O advogado Fábio Wajngarten, aquele que vive no ouvido do ex-presidente, já foi visto entrando e saindo como se fosse porteiro de prédio. E tem gente que aposta que o filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, deve aparecer a qualquer momento – afinal, sangue é mais grosso que água, não é mesmo?
E os que ainda podem aparecer? Bom, aí a coisa fica interessante. Especula-se que alguns aliados históricos, como o ex-ministro Augusto Heleno, podem dar um pulo lá para bater um papo. E tem quem diga que até figuras inesperadas, como certos empresários que nadaram de braçada no governo passado, podem aparecer de fininho.
O que a lei permite (e o que não permite)
Agora, não é chegar e visitar, não. A Justiça estabeleceu regras mais apertadas que calça jeans depois do Natal. Só entram na lista quem tem relação direta com o processo ou laços familiares comprovados. E mesmo assim, tudo monitorado – não dá para chegar com presente escondido ou mensagem cifrada, que a PF está de olho.
E os encontros? Breves e objetivos, como tweet de político. Nada de longas conversas ou reuniões estratégicas – a menos que queiram transformar a visita em novo capítulo do processo, é claro.
Enquanto isso, Brasília vive um clima de novela das nove: quem será o próximo a aparecer na porta do ex-presidente? Só o tempo – e talvez os grampos – dirão.
