
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, marcou para o próximo 9 de junho o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (2) e amplia o escopo das investigações sobre eventuais atos antidemocráticos.
Os detalhes do interrogatório
Os interrogatórios serão realizados de forma individual, com todos os réus tendo direito a ampla defesa. Além de Bolsonaro, outras figuras políticas e militares estão na lista de convocados. O objetivo é esclarecer supostas articulações que teriam como objetivo desestabilizar as instituições democráticas.
Contexto das investigações
As investigações tiveram início após denúncias de que grupos próximos ao ex-presidente estariam planejando ações para invalidar os resultados das eleições de 2022. O caso ganhou repercussão nacional e internacional, colocando o Brasil no centro de debates sobre a resistência democrática na América Latina.
Próximos passos
Após os interrogatórios, o STF deverá analisar as provas colhidas e decidir se há fundamento para prosseguir com eventuais condenações. Especialistas afirmam que o desfecho desse processo pode ter impactos significativos no cenário político brasileiro.