
Numa declaração que mistura ingenuidade tecnológica e bom humor, Jair Bolsonaro deixou todos perplexos ao comentar sobre o suposto pen drive apreendido pela Polícia Federal. 'Nunca abri um pen drive na vida', soltou o ex-presidente, como quem conta uma curiosidade sobre hábitos cotidianos.
E não parou por aí. Com aquela cara de quem acabou de descobrir que o microondas não é só um relógio caro, completou: 'Vou perguntar pra Michelle se é dela'. Sim, gente, o homem que comandou o país por quatro anos parece ter a mesma relação com pendrives que minha avó tem com o controle remoto da TV.
O contexto da fala
A cena aconteceu durante uma conversa com apoiadores — daquelas que sempre rendem pérolas. Enquanto falava sobre as investigações que o cercam, Bolsonaro resolveu tratar o assunto com uma leveza que, convenhamos, não é exatamente o que se espera nessas situações.
Detalhe curioso: o tal pen drive teria sido encontrado durante buscas relacionadas a supostos golpistas do 8 de janeiro. Mas, pelo jeito, nosso ex-mandatário está mais preocupado em descobrir se a primeira-dama anda perdendo itens de informática por aí.
Reações nas redes sociais
Como era de se esperar, o Twitter (ou X, pra quem prefere) virou um circo. De memes comparando Bolsonaro a professores de escola pública tentando usar projetores a piadas sobre 'pen drives fantasmas', a criatividade popular não decepcionou.
Alguém até lembrou que, em 2023, saber usar um pendrive deveria ser requisito mínimo pra qualquer cargo público. Mas, ei, quem somos nós pra julgar? Todo mundo tem aquele parente que ainda acha que o 'Windows' é algo que se limpa com Windex.
E agora, José?
Enquanto isso, a PF deve estar se perguntando como lidar com um suspeito que, aparentemente, tem menos noção de tecnologia que meu sobrinho de cinco anos. Será que vão ter que explicar o que é um USB antes do interrogatório?
Brincadeiras à parte, o caso levanta questões sérias sobre privacidade e investigações digitais. Mas, pelo menos por hoje, o que ficou foi a imagem de um ex-presidente que — pasmem — pode nunca ter clicado duas vezes num ícone na vida.