Bolsonaro em Casa: O Primeiro Mês de Prisão Domiciliar Sob Lupa
Bolsonaro: 1º mês de prisão domiciliar em detalhes

Pois é, completou trinta dias — sim, um mês inteiro — que a realidade do ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou novos contornos: grades invisíveis, mas muito reais. A tal da prisão domiciliar, concedida no início de setembro pelo STF, não é exatamente um hotel-fazenda, muito pelo contrário.

Ah, e não pense que a movimentação parou por ali. Longe disso. A casa virou quase um ponto de encontro político — e olha que a Justiça deu aquela enxugada nas visitas, viu? Só familiares e a defesa têm acesso livre. O resto? Tem que passar por um pente-fino e ainda por cima precisa de autorização judicial. Não é brincadeira.

E não para por aí. O sistema de monitoramento foi todo reforçado — tornozeleira, câmeras, o pacote completo. Tudo pra garantir que o endereço não vire um novo centro de articulação política. Até os horários de circulação pelo quintal são controlados. Imagina a cena.

Falando em controle, os exames de saúde do ex-presidente seguem frequentes. A equipe médica vai e vem, e tudo é registrado e comunicado à Justiça. Nada passa batido. A defesa alega questões de saúde, claro, mas o Tribunal não abre mão de acompanhar cada passo.

E é claro que o noticiário não para. Todo dia sai uma nova especulação — uns falam em flexibilização, outros em aperto ainda maior. Enquanto isso, Bolsonaro segue sob os holofotes, mesmo longe do Planalto. A vida pública dele nunca foi tão vigiada — e tão comentada — quanto agora.

Parece roteiro de série, mas é a vida real da política brasileira. E todo mundo de olho, esperando o próximo capítulo.