
Não é de hoje que a turma bolsonarista resolveu exportar suas tretas para solo americano. Dessa vez, o alvo é ninguém menos que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que virou o centro de uma campanha agressiva liderada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos.
Parece roteiro de filme B, mas é a realidade: grupos bolsonaristas radicais estão usando território americano como palco para pressionar o STF — e, pasmem, até insinuam que Donald Trump poderia entrar nessa brincadeira com novas sanções. Será que isso cola?
O jogo político por trás das cenas
Enquanto o Brasil tenta virar a página do bolsonarismo, esses grupos teimam em manter a chama acesa do outro lado do Atlântico. E não é com velinhas: é com gasolina pura. A estratégia? Criar um cenário de pressão internacional contra o Judiciário brasileiro, como se o STF fosse algum vilão de novela das nove.
O curioso é que essa movimentação acontece justamente quando:
- O governo Lula busca recompor relações internacionais
- O STF mantém processos importantes contra bolsonaristas
- Trump se prepara para as eleições americanas
Coincidência? Difícil acreditar.
E o Trump nessa história?
Ah, o Tio Sam da política americana! Os bolsonaristas parecem acreditar que o ex-presidente dos EUA tem nada melhor para fazer do que se meter nos assuntos do Judiciário brasileiro. Alguns chegam a sugerir — com um misto de esperança e delírio — que Trump poderia impor sanções contra autoridades do STF.
Mas vamos combinar: entre uma campanha eleitoral acirrada e preocupações com a própria pele, será que Trump realmente vai perder tempo com isso? A realidade costuma ser mais pé no chão do que as fantasias políticas.
"É muita areia para o caminhãozinho deles", como diria meu avô. Ainda mais considerando que:
- As relações EUA-Brasil estão em fase de reaproximação
- O governo Biden não demonstra interesse nesse tipo de conflito
- O STF tem respaldo institucional internacional
No fim das contas, essa ofensiva parece mais um tiro no pé — ou melhor, um tiro com festim, que faz muito barulho mas não atinge o alvo. Resta saber até quando essa peça de teatro político vai continuar em cartaz.