
O nome Almir Garnier voltou a ecoar nos corredores do poder — e dessa vez, não é por bons motivos. O empresário, figura até então discreta no cenário nacional, agora se vê no epicentro de um dos processos mais explosivos da história recente do Supremo Tribunal Federal.
E olha, a coisa é séria. Garnier é acusado de ter participado — veja só — do financiamento e da organização de atos golpistas que abalaram as estruturas democráticas do país. Segundo a acusação, ele não apenas bancou manifestações, mas também teria articulado ações para desestabilizar o governo.
O que diz a defesa? Ah, a defesa…
Os advogados dele não estão medindo palavras. Eles negam tudo, categoricamente. Dizem que Garnier é um empresário legalizado, que sempre agiu dentro da lei e que as acusações são, na verdade, uma tentativa de criminalizar seu apoio a manifestações legítimas.
— Meu cliente é um cidadão de bem, um empreendedor — afirmou um dos defensores, em tom firme. — O que estamos vendo é um espetáculo midiático, não um processo judicial.
Mas é claro que o Ministério Público Federal não pensa assim. Eles apresentaram uma série de provas, incluindo mensagens supostamente trocadas por Garnier e outros investigados, que mencionariam estratégias para pressionar militares e articular intervenções.
E o STF? Como fica nisso tudo?
O Supremo já deu sinais de que não vai tolerar brincadeiras com a democracia. O julgamento está sendo acompanhado de perto — e a expectativa é que seja longo, cheio de idas e vindas, como aliás são todos os grandes casos que chegam à corte.
Enquanto isso, Garnier aguarda. Seu futuro, hoje, depende de votos, de interpretações jurídicas e, quem diria, de um clima político que parece não dar trégua.
Uma coisa é certa: o Brasil está de olho. E esse caso, seja qual for o desfecho, já entrou para a história.