Um momento de tensão marcou o depoimento do general Augusto Heleno na CPI, quando um advogado o repreendeu por não responder às perguntas de forma direta. O episódio ocorreu durante a sessão desta terça-feira (10/06).
"A pergunta é só sim ou não, desculpa", disse o advogado, claramente irritado com as respostas evasivas do militar. O tom firme do profissional chamou a atenção dos presentes e gerou repercussão nas redes sociais.
Heleno, que já ocupou o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), evitou responder objetivamente a diversos questionamentos. O advogado, então, interrompeu o general para lembrá-lo das regras do depoimento.
O contexto do depoimento
O general foi convocado para prestar esclarecimentos sobre supostas irregularidades durante sua gestão no governo anterior. Entre os temas abordados, estavam:
- Contratos suspeitos
- Atuação durante a pandemia
- Relação com outros investigados
Especialistas afirmam que a postura de Heleno segue um padrão comum entre depoentes que tentam evitar assumir responsabilidades. No entanto, a firmeza do advogado mostrou que essa estratégia pode não funcionar desta vez.
Repercussão política
O incidente já começa a ter desdobramentos políticos:
- Aliados do governo criticaram a abordagem do advogado
- Oposicionistas elogiaram a postura profissional
- Juristas debatem os limites da atuação em CPIs
Analistas acreditam que esse pode ser um ponto de virada nas investigações, já que demonstra menor tolerância com respostas não objetivas por parte dos depoentes.
