PEC da Blindagem: abaixo-assinado viraliza e reúne 200 mil assinaturas em 24 horas contra impunidade
Abaixo-assinado contra PEC da Blindagem bombou em 24h

Eis que a internet brasileira resolveu dar um chega pra lá na tal da PEC da Blindagem. Não foi pouco não — em apenas um dia, um abaixo-assinado virtual juntou mais de duzentas mil assinaturas. Algo absolutamente visceral.

O estopim? Aquela proposta que quer tornar quase impossível prender agentes políticos. A galera não engoliu. Foi uma enxurrada de gente comum — você, eu, o vizinho — dizendo não à impunidade.

O que está por trás da revolta?

A PEC 5/2023, pra quem não sabe, é um daqueles projetos que fazem você levantar a sobrancelha. Ela exige que, antes de qualquer prisão, haja um aval do plenário da Câmara ou do Senado. Imagina a burocracia? E o tempo que isso levaria?

Não à toa, a petição no Change.org explodiu. Criada por um anônimo — porque é claro que ninguém quer aparecer demais nesse cenário —, a campanha virou febre. De repente, todo mundo tava compartilhando, comentando, assinando. Uma reação orgânica, quase selvagem, do senso de justiça popular.

E o Congresso? Nem ligou.

Enquanto isso, nas altas esferas de Brasília, a proposta segue firme e forte. Já passou por uma comissão especial e agora aguarda votação no plenário. E olha que irônico: tudo isso acontece num momento em que a Operação Lava Jato — lembra? — completa dez anos.

Parece piada pronta, mas não é. É a política brasileira seguindo seu roteiro habitual.

E aí, vai pra frente?

Bom, pra PEC ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos na Câmara e 49 no Senado. Números altos, mas não impossíveis. O que pega, na real, é a pressão pública. E dessa vez — ué — veio das redes, não dos palácios.

O povo acordou. E não tá com paciência pra mais uma.

Será que os parlamentares vão continuar ignorando? Ou vão perceber que, às vezes, a rua — mesmo que virtual — manda mais que o plenário?