Era pra ser mais um dia normal na vida do vendedor de churrasquinho, como tantos outros que ele já tinha enfrentado sob o sol escaldante da Baixada Fluminense. Mas essa quinta-feira, 24 de julho, acabou marcada por uma violência que deixou a região em choque.
Por volta das 19h30, enquanto montava seu carrinho de churrasquinho — aquele mesmo que sustentava a família — o homem foi surpreendido por criminosos. Testemunhas contam que ouviram pelo menos cinco disparos, rápidos e secos, ecoando pelas ruas do bairro.
O que se sabe até agora
A polícia chegou rápido, mas já era tarde. O vendedor — cuja identidade ainda não foi divulgada — não resistiu aos ferimentos. No local, encontraram várias cápsulas de pistola 9mm espalhadas pelo chão, um cenário que os investigadores já conhecem bem demais.
"É revoltante", desabafa uma moradora que prefere não se identificar. "Ele era trabalhador, todo mundo aqui conhecia. Vendia seu churrasquinho honestamente." O clima no bairro? Uma mistura de medo e indignação.
As perguntas sem resposta
- Foi crime passional ou execução?
- Os assassinos já tinham histórico na região?
- Por que justo ele, um trabalhador que mal levantava a voz?
Enquanto isso, a Delegacia de Homicídios de Nova Iguaçu assumiu o caso. Eles estão analisando imagens de câmeras de segurança — porque sim, em pleno 2025, ainda tem muita câmera que só serve de enfeite — e ouvindo testemunhas.
Uma coisa é certa: mais uma família na Baixada chora a perda de um ente querido. E a pergunta que não quer calar: até quando?
