
Imagina a cena: uma suposta operação policial, com direito a mandados e toda a encenação de autoridade. Só que era tudo falso. Um trio acaba de ser preso em Roraima após se passar por agentes da Polícia Civil para cometer uma série de furtos. A farsa foi descoberta, é claro.
Os golpistas agiam com uma audácia impressionante. Chegavam às residências anunciando que estavam cumprindo ordens judiciais — tudo encenado com uma convicção que, confesso, até me assusta um pouco. Quem desconfiaria?
Como o esquema funcionava
Eles não improvisavam. Tinham método. Chegavam em casas selecionadas, exibiam supostos documentos (muito bem forjados, diga-se) e se aproveitavam da confiança que um uniforme — ou a alegação de ser autoridade — inspira.
- Simulavam operações de busca e apreensão
- Utilizavam falsos mandados judiciais
- Aproveitavam-se do medo e da surpresa das vítimas
Não durou muito. A Polícia Civil de Roraima abriu investigação assim que começaram a surgir relatos estranhos sobre "operações" que não constavam em nenhum sistema oficial.
A queda do trio
Dois homens e uma mulher. Todos foram identificados e capturados durante uma ação realizada nesta quinta-feira (12). A polícia apreendeu materiais usados nos crimes — inclusive os tais mandados falsos e uniformes que imitavam os oficiais.
O mais revoltante? Eles escolhiam alvos específicos, provavelmente pessoas que julgavam mais vulneráveis ou que teriam menos condições de verificar a autenticidade da "operação". Covardia pura.
As investigações continuam. A polícia acredita que possa haver mais vítimas que, por medo ou vergonha, não tenham formalizado queixa. Se você souber de algo ou tiver sido abordado por esse grupo, fale! Denuncie.
É um daqueles casos que me fazem pensar: até onde vai a criatidade criminosa? Mas também até onde vai a sorte desses golpistas. Dessa vez, a justiça chegou rápido.