Era pra ser mais uma operação de rotina — essas que a gente nem fica sabendo depois. Mas no interior do Maranhão, a coisa descambou para os tiros. Um suspeito, ainda não identificado, decidiu que não ia colaborar com a festa. E respondou a bala.
Segundo as primeiras informações — ainda meio confusas, como sempre nesses casos —, os policiais militares se aproximaram de um veículo suspeito numa estrada vicinal. Mas o motorista, claramente não estava a fim de conversa. Ao invés de reduzir, ele acelerou. E depois... pum! Disparos contra a viatura.
Os PMs, treinados pra não hesitar, revidaram. O barulho deve ter assustado até os bichos do mato. Mas o cara conseguiu escapar. Sumiu na poeira da estrada de terra, deixando para trás não só a fumaça dos pneus, mas também... uma surpresa nada discreta.
Duzentas e cinquenta barrigas de maconha. Cem quilos de um negócio que, convenhamos, não tava ali pra ser chá de camomila. A carga foi apreendida na hora — um verdadeiro baú do tesouro do tráfico, interceptado antes de chegar a quem quer que fosse.
Ninguém se feriu, graças a Deus — ou à sorte, ou ao treinamento. Mas a sensação que fica é aquela mistura de alívio e frustração. Alívio porque deu certo até onde deu; frustração porque o sujeito fugiu. E agora? Vai continuar por aí, solto, armado e provavelmente com raiva.
A Polícia Civil já assumiu as investigações — e duvido que essa história termine aqui. Alguém sabe alguma coisa. Alguém sempre sabe. Só falta essa pessoa decidir falar.
Enquanto isso, aquele montante de maconha vai virar estatística — e talvez até pó de cal, depois de incinerado. Mas o problema... ah, o problema continua solto por aí. E a gente fica pensando: quando é que a próxima investida vem?
