Mulher é presa após tentativa de assalto em lotérica de Belém — confissão surpreende
Suspeita de assaltar lotérica em Belém é presa e confessa

Ela achou que sairia impune, mas a sorte — ironicamente — não estava do seu lado. Nesta segunda-feira (22), uma mulher foi presa após tentar assaltar uma lotérica no bairro do Marco, em Belém. A ação foi rápida, mas suficiente para que a Polícia Militar a interceptasse antes que fugisse.

Segundo testemunhas, a suspeita chegou ao local por volta das 14h, agindo de forma "desconfiadamente calma". Ninguém imaginaria que, minutos depois, ela anunciaria o assalto. Mas eis que, do nada, sacou uma faca e exigiu dinheiro do caixa. O problema? Ela subestimou o botão de pânico silencioso — aquele que ninguém vê, mas todo mundo sabe que existe.

O desfecho que ninguém esperava

Em menos de 10 minutos — tempo suficiente para um cafezinho —, as viaturas já estavam no local. A mulher, que ainda tentou argumentar que "era só uma brincadeira", acabou levada para a delegacia. Lá, diante das evidências (e, convenhamos, sem muita alternativa), resolveu confessar tudo. Detalhe: até explicou que planejava usar o dinheiro para pagar dívidas. Justificativa que, claro, não colou.

O delegado responsável pelo caso não escondeu a surpresa: "É raro vermos confissões tão detalhadas logo de cara. Ela contou até onde iria gastar o dinheiro". E olha que, nesse ritmo, Belém parece estar virando cenário de roteiro de filme policial — só que, nesse caso, o final foi mais previsível.

O que diz a lei?

Roubo majorado (por uso de arma branca) pode render até 10 anos de prisão. E, considerando que ela já tem passagem por furto, a situação complica. Agora, a justiça decide se a história dela termina com uma sentença exemplar ou se a vida dá mais uma reviravolta.

Enquanto isso, os frequentadores da lotérica seguem em alerta. "A gente fica com medo, né? Mas pelo menos a polícia tá pegando rápido", comentou um cliente que preferiu não se identificar. E, de fato, parece que a segurança pública em Belém está com os olhos abertos — mesmo quando os assaltantes acham que têm a vantagem.