O clima em Brasília é de apreensão. Desde a última quarta-feira (10/07), um segurança de 38 anos — cujo nome a família prefere não divulgar — sumiu sem deixar vestígios. O caso, que começou como um simples atraso no horário de chegada em casa, transformou-se num pesadelo.
"Ele nunca falhava. Sempre avisava se ia atrasar", conta a esposa, com a voz embargada, enquanto segura o celular onde a última mensagem do marido dizia apenas "tô chegando". Isso foi às 18h23. Três dias depois, nem sinal.
Detalhes que intrigam
A rotina do desaparecido era cristalina: trabalho na Asa Sul, academia no fim do dia, jantar em família. Naquela tarde, porém, ele não apareceu na academia — e o crachá da empresa foi encontrado num ponto de ônibus próximo ao Setor Comercial Sul.
"Tá todo mundo perplexo", desabafa o cunhado. "Até o patrão dele tá ajudando, revirando câmeras de segurança. Mas até agora... nada."
Busca intensificada
Enquanto isso, a Polícia Civil já acionou o protocolo de desaparecidos:
- Vistorias em hospitais e delegacias
- Checagem de câmeras em pelo menos 15 quarteirões
- Contato com colegas de trabalho e amigos próximos
Nas redes sociais, a campanha #AjudaAcharNossoSeguranca já ultrapassou 5 mil compartilhamentos. "Tá difícil dormir", confessa a irmã mais nova. "Cada notificação no celular dá um frio na barriga."
Dados para contato: Delegacia de Desaparecidos (61) 9999-9999 ou Disque-Denúncia 181. O homem vestia calça jeans e camisa polo azul quando foi visto pela última vez.
