Não é todo dia que um militar da reserva vira notícia por motivos errados — mas essa história pegou até os mais desavisados de surpresa. Na manhã desta terça-feira (5), um sargento do Exército, já na reserva, decidiu que a aposentadoria não era suficiente e resolveu "adquirir" um carro de forma, digamos, pouco ortodoxa.
O flagrante aconteceu em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, onde o homem — cujo nome a polícia ainda não liberou — foi pego com as mãos literalmente na massa (ou melhor, na fechadura do veículo). Segundo testemunhas, ele agia de forma "desconfiadamente profissional", como se tivesse treinamento para isso. Ironia à parte, o treinamento militar claramente não incluiu "como não ser pego".
Como tudo aconteceu
Por volta das 9h, moradores ouviram o alarme de um Honda Fit azul disparando perto da QNG 12. Quando chegaram, viram o suspeito — uniformizado, pasme! — tentando forçar a porta. "Parecia tão tranquilo que a princípio pensei que fosse o dono", contou um vizinho, que preferiu não se identificar.
A Polícia Militar chegou em menos de 8 minutos (um recorde para a região) e encontrou o militar com:
- Chaves falsas na mão
- Um alicate no bolso
- E a desculpa mais criativa da semana: "Só estava verificando se o carro estava seguro"
Não colou. O delegado responsável pelo caso, em tom que misturava incredulidade e cansaço, afirmou que o homem "tinha claramente outros planos para o veículo".
E agora, José?
O sargento foi levado para a 31ª DP, onde responderá por tentativa de furto qualificado. A defesa alega que ele "passa por dificuldades financeiras", mas a Justiça parece pouco convencida — especialmente porque o carro em questão vale cerca de R$ 45 mil.
O Exército, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que "repudia veementemente" o ato e que o caso será apurado internamente. Enquanto isso, em Taguatinga, os moradores fazem piadas sobre "novos métodos de recrutamento" nas redes sociais.
Uma coisa é certa: se o objetivo era passar despercebido, falhou redondamente. E olha que para um militar, estratégia costuma ser o forte...
