
Era pra ser mais um dia comum — desses que a gente nem lembra no final do mês. Mas o destino pregou uma peça cruel na sargento da Marinha, de 34 anos, que caminhava tranquilamente pela Rua Pastor João Alves da Costa por volta das 7h da manhã. Grávida de seis meses, ela mal podia imaginar que em questão de segundos tudo viraria de cabeça pra baixo.
Dois criminosos, num daqueles golpes covardes que viraram rotina na Baixada, tentaram levar o celular da militar. Só que a coragem da vítima foi maior que o medo: ela reagiu. E aí? O que era pra ser um simples roubo terminou com um tiro — sim, um tiro! — no braço direito dela.
O socorro que veio rápido (e a sorte no meio do azar)
Por incrível que pareça, a história podia ter sido pior. Muito pior. Os bandidos fugiram sem levar nada (olha a incompetência!), e a sargento foi socorrida às pressas pra UPA de Vila São Luís. O bebê? Graças a Deus, tá bem — os médicos fizeram exames e confirmaram que a pequena vida seguia firme e forte na barriga da mãe.
"Ela estava consciente, mas assustada — quem não ficaria?", contou um vizinho que preferiu não se identificar. A cena, segundo ele, foi de caos: gente gritando, sirenes chegando, e aquela angústia no ar de "mais um dia violento no RJ".
O que a polícia sabe (e o que todo mundo desconfia)
A 53ª DP tá com o caso, mas vamos combinar — nas quebradas da Baixada, esses crimes muitas vezes viram só mais um número nas estatísticas. Dessa vez, porém, a vítima ser uma militar grávida deu um peso diferente à história. Será que vai ter investigação de verdade? Ou vai ser mais um daqueles casos que a gente vê no Brasil Urgente e depois esquece?
Enquanto isso, a sargento segue internada — estável, mas com aquele gosto amargo de quem foi vítima da violência que a gente tanto fala, mas pouco consegue resolver. E você, acha que esse caso vai ter um final diferente dos outros? Ou é só mais um capítulo triste da nossa rotina?