
Não deu tempo nem de correr. Na calada da madrugada desta quarta-feira (3), um suspeito foi surpreendido com as mãos literalmente na massa — ou melhor, nas placas de carro alheias. Tudo aconteceu na Asa Norte, coração de Brasília, onde a rotina tranquila de um estacionamento foi quebrada pela ação rápida e certeira da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Parece coisa de filme, mas foi real: os policiais, que já monitoravam a região após uma série de ocorrências similares, avistaram o indivíduo agindo de forma suspeita próximo a alguns veículos. Ele não esperava, é claro, que a lei estava ali, pertinho, de tocaia.
Flagrante Made in Brasilília
E não é que o cidadão, ainda não identificado oficialmente, estava mesmo no meio do serviço? Ao ser abordado, portava nada menos que duas placas de carro que haviam sido recém-extraídas de seus devidos lugares. Sem muita delonga, foi conduzido à delegacia mais próxima. Azar o dele, né?
— A gente não pode baixar a guarda. Esses furtos, ainda que pareçam «pequenos», alimentam esquemas maiores, como clonagem de veículos e até mesmo outros crimes — comentou um dos agentes envolvidos na ação, que preferiu não se identificar. E faz sentido, não faz?
Foi Quick, Foi na Hora
O que chama atenção — e isso é importante destacar — é a velocidade e a eficiência do trabalho policial. Do avistamento à prisão, tudo se resolveu em questão de minutos. Isso evita, claro, que outros carros fossem vandalizados e que mais pessoas fossem vítimas desse tipo de golpe.
Aliás, quem mora por essas bandas sabe: furto de placas é um problema mais comum do que se imagina. E olha, não é nada legal acordar de manhã e descobrir que seu carro tá «careca», sem identidade.
E Agora, José?
O preso, claro, vai responder pelo crime de furto. A menos, é claro, que a justiça determine outra coisa — mas duvido. Ele já está à disposição da Justiça, e as placas, tomara, voltem pra seus donos legítimos.
Enquanto isso, a PCDF reforça a recomendação de sempre: fiquem atentos, pessoal. Se possível, estacionem em locais movimentados e bem iluminados. Às vezes, o melhor jeito de evitar dor de cabeça é não dar mole.