
Numa tarde aparentemente comum em Feira de Santana, a rotina de um homem tomou um rumo inesperado. A polícia, em uma ação rápida e precisa, interceptou o suspeito portando uma substância que, longe de ser inofensiva, é conhecida por causar estragos: o temido ice.
Não foi por acaso que os agentes chegaram até ele. Denúncias anônimas — aquelas que muitas vezes passam despercebidas, mas que, quando levadas a sério, podem mudar tudo — guiaram a operação. E, dessa vez, o resultado foi palpável: um indivíduo a menos circulando com drogas sintéticas pela cidade.
O que é o ice e por que ele preocupa?
Se você nunca ouviu falar, o ice é uma versão ainda mais potente do cristal de metanfetamina. Traz efeitos devastadores — desde alucinações até crises de violência — e, pior, vicia rápido. Quem cai nessa armadilha dificilmente sai sem ajuda.
E não pense que isso é coisa de filme. Aqui mesmo, na Bahia, casos assim têm se tornado mais frequentes. As autoridades estão em alerta, e a população também deveria estar.
Como foi a abordagem?
Sem alarde, mas com eficiência. A equipe policial agiu depois de monitorar o suspeito por um tempo. Quando ele menos esperava, foi surpreendido. Na bolsa, além do ice, outros indícios de que ele não estava ali por acaso: dinheiro em espécie e um celular com mensagens suspeitas.
— "A gente não pode baixar a guarda", comentou um dos policiais envolvidos, enquanto registrava a ocorrência. E ele tem razão. Se tem algo que aprendemos nos últimos anos, é que o tráfico se adapta. E rápido.
Agora, o detido aguarda julgamento, e a pergunta que fica é: quantos outros estão por aí, nas mesmas condições? A operação em Feira de Santana pode ter sido pequena em escala, mas serve de alerta. Afinal, drogas sintéticas não escolhem vítimas — e o combate a elas também não pode escolher hora.