Não deu tempo nem de piscar. Na Marginal Tietê, aquela via que nunca dorme, um policial civil — sim, justo ele — virou alvo de bandidos que pareciam não ter medo de nada. Era por volta das 23h de quarta-feira quando a cena se desenrolou: dois caras em uma moto, aquele clichê que a gente já cansou de ver nas notícias, mas que ainda assusta.
O agente, que estava de folga (ironia do destino, né?), dirigia seu carro tranquilamente quando os criminosos chegaram como um furacão. "Pare o carro!" — gritaram. Só que o policial, treinado pra essas situações, não ficou parado feito estatua. Reagiu. E aí? Os bandidos atiraram. Um tiro acertou o braço dele, mas, pasme, o homem continuou firme.
O que aconteceu depois?
Os meliantes, vendo que a coisa tava feia, deram no pé — como sempre. Sumiram na noite paulistana, deixando pra trás só o cheiro de pólvora e mais um caso pra lista interminável de violência na cidade.
O policial, mesmo ferido, conseguiu acionar os colegas. Foi levado pro hospital, mas não corre risco de morrer — graças a Deus, porque essa história já estava ruim demais. Segundo os médicos, o ferimento foi "limpo" (se é que dá pra chamar qualquer tiro disso).
E agora?
A Delegacia de Homicídios tá com o caso. Eles vão catar as câmeras de segurança por aí — sabe como é, São Paulo tem olho em cada esquina. Mas convenhamos: quantos desses casos a gente já viu terminar em pizza?
Enquanto isso, o policial se recupera. E a cidade? Bom, a cidade segue seu rumo, com medo no peito e um celular na mão pra gravar o próximo arrastão.
