Parece que o plano era quase perfeito — mas quase não basta quando a lei está de olho. Nesta quinta-feira (5), a Polícia Civil de São Paulo botou a mão na massa e prendeu, em flagrante, quatro homens acusados de fazer parte de uma organização especializada em roubos a galpões cheios de eletrônicos. Sabe aquele golpe audacioso que você vê em filme? Pois é. A vida imita a arte — ou seria o contrário?
Os suspeitos, cujos nomes ainda não foram divulgados — coisa comum nesse tipo de operação —, foram detidos no exato momento em que se preparavam para mais uma investida. Dessa vez, o alvo era um depósito no bairro do Picanço, em Guarulhos, região metropolitana da capital. Imagina a cena: equipamentos de vigilância, celulares, notebooks… Tudo pronto para sumir.
Mas aí é que entra a virada do roteiro. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) deu suporte à operação e, graças a uma investigação anterior, tudo foi interceptado a tempo. Dois carros usados pela quadrilha foram apreendidos. Um deles, pasme, era roubado. Ironia ou padrão de atuação?
Não foi a primeira vez…
Os investigadores acreditam que esse mesmo grupo — ou parte dele — já tinha agido antes. Em julho, um galpão no Jardim Presidente Dutra, também em Guarulhos, foi alvo de um roubo com assinatura parecida. Câmeras, celulares, tablets… Tudo levado de forma rápida e, aparentemente, bem planejada.
Dessa vez, a sorte — ou a competência policial — ficou do outro lado. Os quatro homens foram levados para a delegacia, e a Justiça já deve estar com o dedo no gatilho. Afinal, crime organizado não é brincadeira — e roubo a galpão de eletrônico, menos ainda.
Será que vai pegar cana? Bom, tudo indica que sim. Flagrante é flagrante. E a população de Guarulhos — e arredores — deve ficar um pouco mais aliviada. Pelo menos por enquanto.
