
Imagine só: um policial militar, já atrás das grades, resolve pedir um lanche por aplicativo. Parece normal, não? Só que a história toma um rumo digno de roteiro de filme policial. Na tarde desta terça-feira (5), agentes penitenciários do Ceará descobriram algo inusitado — e ilegal — na embalagem do pedido.
Segundo fontes próximas ao caso, o detento — cujo nome não foi divulgado — teria usado um celular clandestino para fazer o pedido. (Sim, isso já é um problema por si só). Quando a comida chegou, os agentes desconfiaram do comportamento estranho do entregador e resolveram vistoriar a embalagem.
Surpresa (ou não) no pacote
Não era tempero a mais nem um molho especial. Lá estavam, cuidadosamente escondidos entre os alimentos, vários tabletes de cocaína. A quantidade? Suficiente para deixar qualquer um de queixo caído.
— A gente até espera por tentativas criativas, mas essa foi de cair o queixo — comentou um agente sob condição de anonimato. — O pior é que o entregador jurou de pés juntos que não sabia de nada.
O que se sabe até agora:
- O policial militar está preso por envolvimento com o tráfico
- Investigadores acreditam em esquema organizado dentro e fora do presídio
- O entregador foi levado para depor, mas já foi liberado
- A droga seria para consumo próprio ou para venda interna? Isso ainda está sendo apurado
Parece roteiro de série, mas é a pura realidade do sistema prisional brasileiro. E olha que Fortaleza não é nenhuma novata quando o assunto é criatividade criminosa — lembra daquelas tentativas de drones levando drogas para presídios?
O caso está sendo investigado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que prometeu "medidas duras" para coibir esse tipo de ação. Mas cá entre nós: será que isso vai resolver? Ou os criminosos vão continuar encontrando brechas no sistema?
Enquanto isso, o PM aguarda em cela separada — e, imagino, com fome. Afinal, o lanche foi apreendido como prova.