Policial Militar e Comparsas Presos em Barra do Piraí: Operação Desmonta Esquema de Roubos na Região
PM e dois homens presos por roubos em Barra do Piraí

A rotina pacata de Barra do Piraí foi sacudida nesta quinta-feira, 26 de setembro, por uma operação que expôs uma faceta sombria da segurança pública. Um policial militar – aquele que deveria proteger a população – estava do lado errado da lei. A ironia é pesada, não é mesmo?

Por volta das 6h da manhã, quando a cidade ainda esfregava os olhos, as equipes da Delegacia de Polícia de Repressão a Furtos e Roubos de Resende (DRFRR) botaram o pé na estrada. Eles não iam sozinhos. A força-tarefa incluía o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e, claro, o Batalhão de Polícia Militar da própria região. Imagina a cena: os colegas de farda tendo que prender um dos seus.

O alvo principal era o PM, um cabo de 32 anos que, supostamente, trocou a honra da corporação por alguns trocados sujos. Mas ele não agia sozinho – esses caras nunca agem. Dois homens, de 24 e 28 anos, completavam o trio que, segundo as investigações, botava a mão em veículos e outras coisas que não lhes pertenciam.

O Que a Polícia Achou?

Os mandados de busca e apreensão não foram em vão. Longe disso. Nas mãos dos investigadores, foram parar:

  • Uma arma de fogo – dessas que metem medo;
  • Diversas munições, prontas para o que desse e viesse;
  • Até um tablet foi apreendido, provavelmente usado para coordenar as ações.

O mais preocupante? A polícia acredita que o grupo tinha um modus operandi bem definido e que pode estar por trás de outros crimes na área. É aquela velha história: quando puxa um fio, o novelo inteiro começa a desenrolar.

E Agora, José?

Os três suspeitos foram levados para a cadeia, sem direito a fiança – o juiz foi categórico. Eles vão responder pelo artigo 157 do Código Penal, a famosa figura do roubo. A pena não é brincadeira: pode chegar a 20 anos de cana, dependendo das circunstâncias.

O caso joga uma luz crua sobre um problema que assombra não só o Sul do Rio, mas o país inteiro: a infiltração do crime dentro das instituições que juram combatê-lo. A população fica ali, no fogo cruzado, sem saber em quem confiar. Resta torcer para que a operação de hoje seja só o primeiro passo para limpar a casa.