Parnaíba em Luto: Missas Celebram 7º Dia de Comandante da Guarda Civil e Vereador | G1 Piauí
Parnaíba: missas marcam 7º dia de mortes de comandante e vereador

A atmosfera em Parnaíba está pesada, sabe? Daquelas que a gente sente no ar. Nesta terça-feira (2), a cidade paraibana — perdão, piauiense — se viu envolvida num misto de fé e dor durante as missas que marcaram o sétimo dia de duas figuras públicas que partiram de forma abrupta: o comandante da Guarda Civil Municipal, Francisco das Chagas, e o vereador Miguel Arcanjo.

Não é todo dia que uma comunidade chora a perda de duas lideranças ao mesmo tempo. E olha, a comoção foi geral.

Duas vidas, duas histórias, uma mesma dor

Francisco das Chagas, o conhecido Comandante Chaguinhas, era mais do que um uniforme. Era referência. Um daqueles caras que todo mundo na segurança pública respeitava — e, convenhamos, não é pouca coisa. Já Miguel Arcanjo, do Republicanos, não era só um vereador; era voz ativa na Câmara, presente no dia a dia da cidade.

E aí, do nada, a vida levou os dois. De repente. Sem aviso.

As cerimônias que emocionaram Parnaíba

Duas igrejas, dois momentos, mesma intenção: confortar quem ficou. A missa do vereador aconteceu na Igreja São Benedito, no centro da cidade. Já a do comandante foi na Capela São Judas Tadeu, no bairro São José. Gente de todo canto — familiares, amigos, colegas de trabalho, políticos — se reuniu pra rezar, chorar junto e tentar entender o inexplicável.

Nesse tipo de hora, a gente percebe como a fé é um colo. Um alívio que, ainda que temporário, segura a barra.

E agora, como fica?

Francisco das Chagas não era qualquer um. Comandava a Guarda Civil Municipal desde 2021 — e olha, não é fácil ocupar um cargo desses. Deixou esposa, filhos, netos... uma família inteira que agora precisa seguir sem ele. Do outro lado, Miguel Arcanjo também deixa legado e saudade. E a pergunta que fica é: quem preenche vazio de gente que faz falta?

O prefeito de Parnaíba, Jô Rebouças, nem precisa dizer que prestou solidariedade às famílias. Óbvio, né? Mas além do discurso de sempre, fica a pergunta: e a partir de amanhã? Como a cidade segue?

Uma coisa é certa: Parnaíba não esquece. E hoje, pelo menos, a memória dos dois foi celebrada — com dor, mas também com respeito.