Imagine só: você está trabalhando tranquilamente, dirigindo seu carro como motorista de aplicativo, quando de repente vira refém no próprio veículo. Foi exatamente o pesadelo que um homem viveu em Manaus nesta quinta-feira (18).
Por volta das 22h, enquanto aguardava uma corrida na Zona Leste da cidade, dois indivíduos armados abordaram o veículo. Sem chance de reagir, o motorista foi obrigado a entrar no porta-malas do próprio carro — sim, você leu certo, no porta-malas!
O arrastão que virou pesadelo
Os bandidos, que pareciam saber exatamente o que estavam fazendo, saíram pela cidade cometendo uma série de roubos. Enquanto isso, o motorista ficou trancado naquele espaço apertado, sem saber se sairia vivo dessa.
"Foi a pior experiência da minha vida", contou a vítima depois do resgate, ainda visivelmente abalada. "O calor, o medo, a falta de ar... pensei que não ia aguentar."
Operação policial e resgate
Felizmente, após cerca de duas horas de terror, policiais militares flagraram o carro em movimento suspeito e iniciaram uma perseguição. Ao perceberem que estavam cercados, os criminosos abandonaram o veículo e fugiram a pé.
Quando abriram o porta-malas, os PMs encontraram o motorista desesperado, mas fisicamente ileso. "Ele estava em pânico, suando muito, quase não conseguia falar", relatou um dos policiais envolvidos no resgate.
Alerta para motoristas de app
Esse caso bizarro — que parece saído de filme de suspense — acende um alerta vermelho para os profissionais que trabalham com transporte por aplicativo. Algumas dicas de segurança:
- Sempre verifique o perfil do passageiro antes de aceitar a corrida
- Evite áreas isoladas, especialmente à noite
- Mantenha alguém informado sobre sua localização
- Confie no seu instinto: se algo parecer errado, cancele a corrida
O delegado responsável pelo caso adiantou que as investigações continuam. "Temos algumas pistas e imagens de câmeras de segurança. É questão de tempo até prender esses criminosos", garantiu.
Enquanto isso, o motorista tenta se recuperar do trauma. "Vou ficar uns dias sem trabalhar", confessou. "Preciso processar tudo o que aconteceu."
