Era pra ser mais uma corrida tranquila, mas o que duas passageiras não esperavam era que o motorista de aplicativo — aquele que deveria levá-las em segurança — fosse justamente o perigo. Na Serra, Espírito Santo, um homem de 32 anos decidiu trocar o volante pela bandidagem e acabou preso em flagrante. Aconteceu na tarde desta segunda-feira (22), e a história é daquelas que deixam a gente com a pulga atrás da orelha: até quando dá pra confiar?
Segundo relatos, o tal motorista — que, diga-se de passagem, tinha avaliações medianas na plataforma — pegou as duas mulheres num bairro residencial. Mal saíram dali, ele anunciou o assalto. "É um sequestro relâmpago", descreveu uma das vítimas, ainda tremendo. O bandido levou celulares, dinheiro e até os sapatos delas. Sim, os sapatos! Coisa de filme, mas foi real.
A reação que ninguém esperava
Eis que, num daqueles raros momentos em que a justiça age rápido, a PM chegou como um raio. Tudo porque uma das passageiras, esperta como ela só, conseguiu ligar para o 190 disfarçadamente. "A gente tava com medo de morrer", contou depois. Os policiais cercaram o carro numa rua secundária, e o meliante — que nem tentou reagir — foi detido ali mesmo, com os pertences das vítimas ainda no banco de trás.
Ah, detalhe: o sujeito já tinha passagem por roubo. Surpresa? Zero. A plataforma de aplicativos, que prefere não ser nomeada, disse que "repudia veementemente" o caso e bloqueou o cadastro do motorista. Mas a pergunta que fica é: cadê a triagem mais rígida?
O que dizem as autoridades
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida, soltou a frase que resume tudo: "Quem trabalha com transporte tem que transportar segurança, não terror". O preso vai responder por roubo majorado — e, olha, a justiça capixaba não tá pra brincadeira ultimamente.
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquentou: alguns defendem "câmeras obrigatórias" nos carros, outros falam em "botão do pânico" para passageiros. E você, o que acha que poderia evitar casos assim? Deixa nos comentários — se é que dá pra confiar até nisso hoje em dia.
