Era para ser mais uma noite comum em Mogi das Cruzes, mas o que aconteceu no Motel Solar naquela segunda-feira, 22 de setembro, transformou rotina em mistério. Um cliente — imagine só — encontrou algo que ninguém espera ver ao entrar num quarto: um homem, completamente imóvel, dentro da banheira.
Pois é. A situação já começou estranha, e só ficou mais complicada. Quando a Polícia Militar chegou ao local, por volta das 15h30, confirmou o pior: o indivíduo já estava sem vida. Nada de sinais de violência aparente, pelo menos nada óbvio — o que deixou todo mundo com mais perguntas que respostas.
Quem era o homem do motel?
Depois de uma verdadeira investigação para descobrir a identidade do falecido — que não portava documentos — a polícia finalmente conseguiu um nome: Edimilson Nascimento Santos. Tinha 46 anos. Morava bem longe dali, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista. Como foi parar num motel em Mogi? Sozinho? São questões que ainda ecoam no Departamento de Homicídios, que assumiu o caso.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, claro. A única coisa certa até agora é que o laudo cadavérico vai ser crucial — talvez definitivo — para entender se aquilo foi um triste acidente, uma doença súbita ou… algo mais sinistro.
O silêncio do motel e os próximos passos
O estabelecimento, como era de se esperar, preferiu não comentar absolutamente nada sobre o ocorrido. Um silêncio que, convenhamos, fala volumes. Enquanto isso, os peritos trabalham nos detalhes mais mínimos do quarto e da cena, buscando qualquer pista que possa esclarecer as horas finais de Edimilson.
É daquelas histórias que faz a gente pensar, não é? Como a vida pode ser imprevisível. Uma pessoa sai de casa, na movimentada São Paulo, e é encontrada em circunstâncias tão obscuras numa cidade da Grande São Paulo. O caso continua sob investigação, e qualquer nova descoberta — por menor que seja — pode mudar completamente a direção das coisas.
